Web 2.0 e Educação
Musical
A
web foi criada com a finalidade de compartilhamento de informações. Sua
implementação se dá através da utilização do protocolo HTTP para transferência
de hipertexto pela internet. Esses hipertextos são estruturas textuais de
diferentes linguagens como os textos escritos, os áudios, os vídeos e as
imagens que se tem acesso.
São
utilizados sufixos numéricos no campo da informática para especificar novas
versões de softwares, esses números apresentam correções e mudanças em suas
ferramentas. O termo web 2.0 em relação ao temos anterior 1.0, não quer dizer
que houve essas mudanças tecnológicas na estrutura da web, essa mudança para
2.0 tem mais a ver com a nova forma e a postura que os usuários vêm utilizando
a web, interagindo com conteúdos produzidos por outros usuários e
compartilhando entre si num nível planetário. Esse
potencial colaborativo se deu na ultima década e essa evolução aconteceu
naturalmente, devido à globalização e a necessidade da troca de ideias e
informações.
Os
webwares como moodles, blogs, wikis, rede de relacionamentos, entre outros,
cada vez se tornam melhores por estarem num nível de grande utilização por seus
usuários e esses aplicativos são os grandes colaboradores para o avanço da
educação e principalmente para a educação musical.
Através
da web 2.0 muitos profissionais da educação puderam voltar a estudar, se
profissionalizar, elevando seu nível de conhecimentos e eficiência para as
práticas pedagógicas.
Os
pedagogos musicais precisaram recorrer a uma nova forma de ensinar música,
tornando assim necessários se tornarem acadêmicos novamente. A web 2.0
oportunizou a educação a distância que foi uma das mais significativas
transformações para o progresso da educação musical. Dentro da educação à
distância podemos citar o moodle como um exemplo de evolução para a educação
musical, nele se tem a oportunidade de interatividade e compartilhamento onde
materiais de estudos, documentários, áudios, entrevistas são disponibilizados
para seus usuários que poderão ser acessados a qualquer hora em diferentes
lugares. No moodle existem os fóruns de discussões onde se tem a troca de
conhecimentos entre diversos usuários, a troca de repertório para o trabalho
como futuro educador também é oportunizado nesse ambiente e é constante e sem
custos.
A
web 2.0 proporciona o aperfeiçoamento educacional e profissional, impulsiona a
autonomia com alto grau de conhecimento e compartilhamento. A geração 2.0
trouxe inúmeras tecnologias e ferramentas com grande potencial para a
sociedade, mas principalmente para a educação musical em particular.
Como utilizamos Web 2.0
enquanto alunos e enquanto professores
As
leituras demonstram que há um grande avanço, com relação ao uso das tecnologias
pelos professores e alunos, como um recurso a mais na produção do ensino e
conhecimento. Entretanto, há grandes desafios a superar rumo à construção de
uma educação que contemple todas as formas de ensinar e aprender valendo-se de
todos os recursos disponíveis que a sociedade moderna oferece. Castells (2009)
diz que o poder tem medo da internet, pois a relação de poder entre os
professores e alunos não faz nenhum sentido nas redes sociais, por isso que a
maioria dos professores relutam em ter uma conta em algum site de rede social,
tais como Orkut, Facebook, Youtube, entre tantos outros que têm.
Falando
especificamente da educação, professor ganhou uma importante ferramenta para
intermediar o processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, é fundamental que
sejam analisadas todas as possibilidades que se somaram ao ensino com a
informática e, com isso, adequar o planejamento pedagógico da escola. Tudo
porque existe um novo perfil de aluno, muito mais ligado e interessado em novas
tecnologias.
O
desafio educacional em pauta consiste em como organizar o ensino de forma que
ele fique significativo e principalmente atrativo para os alunos. Podemos
afirmar que a produção do conhecimento por meio das tecnologias é um assunto
rotineiramente debatido dentro do ambiente escolar atualmente, contudo a
utilização dessas ferramentas por parte do professor ainda tem causado certa
"timidez" no momento de planejar suas ações pedagógicas.
Diante
disso podemos explicar como os nossos alunos ficam ansiosos em aprender
utilizando as novas tecnologias e o quão decepcionado ficam ao estudar pelos
mesmos métodos que nossos pais e avós aprendiam. Hoje os alunos podem pesquisar
trocar experiências, se relacionar e aprender tudo ao mesmo tempo e, isso pode
ser proporcionado em um espaço muito amplo, a Web 2.0, por meio de recursos
Wikis por exemplo, ou até mesmo através de sites onde o professor coloca
textos, vídeos e links que podem gerar temas para reflexão e comentários
posteriores havendo interação entre os educandos. Wiki são páginas da web onde
todos os usuários com direito de participação podem criar páginas, editar
textos, e criar links de maneira simples, basta editar o texto e poderá alterar
o texto, depois é só salvar.
Na
web 2.0 também podemos utilizar como fonte de pesquisa a wikipédia, que é uma
enciclopédia escrita colaborativamente pelos internautas, além de muitas outras
ferramentas ela auxilia na aprendizagem efetiva dos alunos. Podemos criar,
editar e recriar dentro das wikis produzindo um texto coletivo, onde todos
interagem e produzem conhecimento. Nessa direção acreditamos que devido a
evolução tecnológica no século XXI, os métodos de ensino e aprendizagem
cooperativa são de grande valia, pois possibilitam que os envolvidos se
beneficiem de todo o processo pedagógico.
A
web 2.0 é uma ótima ferramenta para ser utilizada por professores e
alunos, tendo em vista que podemos compartilhar qualquer produção com
qualquer pessoa em qualquer lugar, o educador tem que rever suas práticas e
refletir sobre as mudanças de hábitos e comportamentos na sociedade moderna.
Temos que nos apropriar das tecnologias atuais, trabalhando como um mediador na
construção de conhecimentos, transformando o aluno num ser pensante e motivado
para a troca de experiências.
Já
para o professor ela pode auxiliar em vários aspectos, com
divulgação de trabalhos, elaboração de textos, troca de experiências, exibições
de links, o que torna um diferencial nas aulas, independente da disciplina em
que for utilizada. Um dos melhores exemplos da web 2.0 é a Wikipédia. Uma
enciclopédia online, onde qualquer pessoa pode alterar, acrescentar, melhorar
qualquer verbete. Tornando-se um ambiente colaborativo. Dessa forma, qualquer pessoa com acesso a Internet pode se
beneficiar deste recurso tendo a sua disponibilidade diferentes conteúdos
educacionais, que muitas vezes se complementam e facilitam a compreensão da
matéria. Além disso, os próprios usuários podem criar conteúdos multimídias e
disponibilizá-los para na rede. Ao receber o conteúdo, a rede pode avaliá-lo,
fazer comentários (tanto para o criador como para outros usuários), ou propor
formas de melhorar o conteúdo, ou seja, tanto os receptores da informação
quanto os produtores estão continuamente avaliando e melhorando o conteúdo
disponível.
Trabalhar
com essa ferramenta é um mundo de constante criação e de novas descobertas. E a
cada dia vão surgindo novas ferramentas de colaboração, com novos recursos, com
mais funções e com muitas curiosidades. Devemos usar essa nova plataforma da
web para melhorar nosso planejamento, atingindo sempre nossos objetivos e
principalmente que o aluno tenha um aprendizado significativo.
O
professor precisa saber fazer sua “teoria” própria, cuja adequação é resolvida
na prática: se o aluno aprender bem, vale a pena. Se não, nenhuma teoria
interessa. Ao final, as escolas deveriam ser vistas como organizações nas quais
professores e alunos aprendem bem, o que já sugere não definir mais professor pelo
ensino. São profissionais da aprendizagem.
Já
falando sobre o aluno, quando o aluno lê e até mesmo copia uma parte para
dentro de seu texto, muitas vezes acusam-no de plágio, segundo a própria lei
que protege a propriedade intelectual, mas não seria esse o gesto de todo e
qualquer pesquisador quando faz sua pesquisa bibliográfica ao amontoar dezenas
de citações? A única diferença é que o aluno ainda não sabe dar o crédito
àquele que escreveu essa ideia primeiro que os outros. O conhecimento só é produzido
a partir de uma ideia anterior, os questionamentos só podem surgir nessa
dinâmica de confirmação e recusa de ideias anteriores, processo este que o
aluno precisa aprender e só vai fazê-lo quando ganhar autonomia para produzir
seu conhecimento a partir de sua experiência de vida e de aprendizagem. Dessa
forma, pode-se perceber que o uso das ferramentas da Web 2.0 pode trazer
diversos benefícios adicionais ao ensino tradicional, principalmente por
permitir novas práticas pedagógicas e formas de aprendizagem mais ativas e
interativas na qual o próprio aluno pode ser o responsável por criar conteúdo e
ferramentas que facilitem/auxiliem o aprendizado.
E o
professor, neste tipo de construção educativa, adquire a função de orientador
de seus alunos, devendo organizar situações de aprendizagens e proporcionar
adequada interação entre todos os envolvidos nessa produção. E, no decorrer
destas atividades deve mediar a construção textual de forma a favorecer a
crítica e a autocrítica por parte de todos os envolvidos na construção,
desconstrução e reconstrução do trabalho textual colaborativo. Sendo assim, o
centro do processo educativo deixa de ser o da reprodução para focar-se na
busca de um processo de reflexão de forma a reconstruir o conhecimento
existente, acrescentando a ele novas reflexões, propostas e argumentos com o
objetivo de formar cidadãos críticos e capazes de intervir na sociedade,
transformando-a em um espaço mais justo e igualitário para todos e,
proporcionando assim, uma formação mais integral dos educandos. A web 2.0
está mudando uma das categorias que sustentou o mundo moderno: a de que uma
pessoa cria e se torna dono de uma ideia simplesmente porque a assinou. A ideia
de autor, desse modo, precisa ser repensada. O autor deve deixar de tratar sua escrita
com uma atitude paternal, sua obra não faz parte de sua progênie. Seu gesto
deve ser de entregar sua escrita para o mundo e deixar que ela sozinha se fixe
ou se transforme pelo olhar do outros, alimentando um ciclo virtuoso de
produção e enriquecimento do conhecimento, seria criar uma nova lógica das
heranças onde não há um único herdeiro, mas sim todos receberiam as heranças do
conhecimento simplesmente porque ele pertence a todos.
Há
muito tempo sabe-se que a motivação dos alunos é fundamental para o
desenvolvimento educacional. Todos nós já participamos de trabalhos em grupos.
Quem nunca fez cartazes em escolas, ou mesmo divisões simples de tarefas para
realizar uma tarefa educacional? Agora esses trabalhos são feitos através da
internet. O trabalho em grupo permite celebrar a diversidade e adquirir
habilidades e atitudes sociais básicas e funcionais para o funcionamento
democrático e para a socialização do conhecimento.
Porém
com a evolução crescente do uso das tecnologias o trabalho em grupo mudou
configuração, não há mais como o professor pedir um trabalho e não explorá-lo
diante das diversas ferramentas que a WEB 2.0 nos disponibiliza. O trabalho em
grupo além de possibilitar uma interação entre os colegas, também proporciona
uma interação com as diversas mídias, ampliando a oportunidade de pesquisa e
diálogo com o tema proposto. É a interação entre iguais que produz uma melhora
da comunicação e o conflito cognitivo é determinante para que o sujeito possa
reexaminar as suas ideias e transformá-las e assim receber um retorno dos
demais. Devemos perceber que é na relação de interação social que o estudante
desenvolve maior interesse pelo aprendizado e uma das formas para apoiar o
ensino-aprendizagem a se tornar mais atrativo são as tecnologias (computador,
internet, vídeos e, etc). A classe docente em sua maioria já está mais do que
ciente de que há uma grande evolução tecnológica e que não há como voltar para
trás ou estagnar-se, pensando nessa evolução como um simples modismo. Sendo
assim, não tem como ficar indiferente a esse processo, pois seus alunos não
estão. Grande parte das salas de aulas da nossa realidade já não é mais a
mesma, é bem diferente do que era há alguns anos atrás. O público alvo do
professorado está diferente e as necessidades sociais são outras, pois vivemos
na era da globalização que exige do contexto escolar uma postura bem diferente
e bem mais complexa que atenda este mundo cada vez mais informatizado. Com
a grande revolução e combinação das tecnologias da informação e da comunicação
não cabe mais uma educação “quadradinha e fechada em seus muros escolares”. É
preciso que as escolas abram seus portões para essa combinação que só tem a
ajudar na aprendizagem dos conteúdos escolares. Mas, para que isso aconteça,
faz-se necessária uma mudança na formação dos professores que precisam estar
preparados para ensinar e aprender com seus alunos as novas realidades que os
ajudarão nas demandas do futuro.
Atualmente
a escola vive uma dicotomia, uma separação do que se vive dentro e fora da
escola. Ela precisa estar online para existir, para aprender, para dar e
receber e nesse sentido a Web 2.0 pode contribuir para a melhoria da qualidade
do ensino e para atenuar essa a separação entre o que há na escola e o que há
fora dela, cada vez mais dominado pelo acesso aos serviços proporcionados por
meio da Internet. A integração de várias dessas ferramentas na prática
educativa possibilita que os alunos se envolvam no processo de ensino e
aprendizagem tornando-os produtores do seu próprio conhecimento. O simples fato de poderem escrever online é
estimulante para os alunos, pois passam a ser muito mais empenhados e
responsáveis pelas suas publicações. É diante desse contexto, que a Web 2.0 é
uma oportunidade de aprendizagem significativa no ambiente escolar, pois pode
contribuir para melhoria da qualidade de ensino e atenuar a separação entre a
escola e o meio envolvente, cada vez mais dominado pelo acesso aos serviços
proporcionados através da internet. Tratar de tecnologias na escola engloba, na
verdade, a compreensão dos processos de gestão de tecnologias, recursos,
informações e conhecimentos que embarcam relações dinâmicas e complexas entre
parte e todo, elaboração e organização, produção e manutenção (ALMEIDA, 2005).
A
Web 2.0 é uma tecnologia que tem um potencial maravilhoso, pois pode criar
ambientes de aprendizagens inovadores e surpreendentes para os alunos. Os
blogs, as wikis e ainda os podcasts são as ferramentas da Web 2.0 mais
difundidas e utilizadas em contextos educativos. O aluno dessa geração
gosta do que é novo, ele precisa ser desafiado. É nesta perspectiva, que as ferramentas da Web 2.0 se tornaram
uma plataforma de produção poderosa. Com a integração dessas várias ferramentas
existentes na internet, o cotidiano escolar acaba favorecendo ao aluno um
envolvimento no processo de ensino e aprendizagem, o que o torna produtor do
seu próprio conhecimento.
Realmente, é necessário
explorar ao máximo as potencialidades que a Web 2.0 tem a oferecer, não somente
aos alunos, mas também aos professores e a toda unidade escolar. O contexto
educacional precisa se adaptar a essa nova geração, precisa renovar, porque
“Uma escola que se fecha não está em condições de aprender, nem de se
desenvolver.” (Guerra, 2001: 60). A comunidade escolar precisa se conscientizar
que metodologia de ensino tradicional aplicada hoje não consegue atingir a
todos os alunos, pelo fato que o mundo não é como era há algumas décadas
passadas e os nossos alunos acompanham esta mudança, pois eles fazem parte
deste ciclo mutável.
O
potencial tecnológico alcançado pelo educador musical com formação
acadêmica em EAD
Fazer
parte de uma formação acadêmica pautada essencialmente em ambiente online
proporcionou a nós, futuros educadores musicais, o privilégio de estar um passo
à frente dos demais profissionais que estarão atuando em nossa companhia.
No
início da graduação às vezes ficávamos indignados com a avalanche de softwares
que precisávamos manusear; mas com o tempo fomos percebendo que estávamos nos
preparando para uma atuação pedagógica inserida nas exigências tecnológicas da
contemporaneidade. Quando praticamos e convivemos de forma significativa os
procedimentos que envolvem as TICs, automaticamente essas ações vão se tornando
parte integrante do cotidiano e portanto terão grande influência em nossas
práticas pedagógicas.
Nossos
futuros alunos nasceram na era digital onde o mundo tecnológico é
algo natural; então a variedade de softwares e programas que utilizamos na EAD
apropriou-nos do dialeto e das atitudes dos mesmos.
De
acordo com Gainza (1964) uma condição primordial para alguém dedicar-se à
delicada tarefa de ensinar, é sentir uma verdadeira paixão pelo objeto de
ensino. Esse sentimento vem acompanhado de um grande desejo ou
necessidade de multiplicar e difundir esse foco de interesse.
Gainza
(1964) ainda afirma que para contribuir com um ensino de qualidade,
a paixão precisa vir acompanhada pelo conhecimento profundo
sobre a matéria que se ensina, mediante uma sólida preparação pedagógica.
Então
podemos afirmar que em nossa formação aprendemos a gerenciar e integrar os
saberes tecnológicos às nossa praticas e o maior desafio profissional será
manter o nossos aluno sempre interessado em buscar novos conhecimentos, usando
a comunicação multimídia.
Entretanto,
precisamos atentar para o fato de que as ferramentas tecnológicas estão em
constante mutação e isso nos leva à constante busca por capacitação continuada
e ao compartilhamento de experiências e vivências com outros profissionais da
área.
AVA – O Ambiente Virtual de
Aprendizagem
Com
Web 2.0, aplicações como WebCT, o Teleduc e o Moodle, destinados a organização
de salas de aulas virtuais, trouxeram instrumentos para que a relação professor
e aluno seja ressignificada, ou seja, construir uma relação mais viva.
Em
se tratando de um ambiente virtual destinado a aprendizagem, pensa-se
primeiramente no letramento digital dos alunos e na formação responsável e
criativa para que o aluno possa cooperar e agir dentro de princípios de uma
grande equipe on line, onde todos colaboram responsavelmente com a formação e
informação do outro.
Olhando
atentamente para as possibilidades dos AVA poderemos ver o sonho de uma escola
participativa onde todos, alunos, professores, tutores e outros, constroem
mutuamente o ambiente de aprendizagem e contribuem para o desenvolvimento
individual, do grupo e do processo.
A
Web 2.0 traz possibilidades educacionais que há tanto, educadores como Anízio
Teixeira, Paulo Freire desejaram: um espaço educacional onde o aluno seja tão
importante quanto o professor, na construção do seu próprio conhecimento.
Já
houve momentos na educação em que parecia inacessível o sonho de uma escola
diferente, onde o aluno fosse co-autor do seu próprio desenvolvimento, pois
mudar um sistema plantado com raízes profundas e que se alimenta de
comportamentos autoritários e centralizadores, parecia mesmo que a pedagogia de
Freire, por exemplo, ficasse apenas como prenuncio inviabilizável. Porém,
diante das TIC , paralelamente às escolas de comportamento tradicional ,
desenvolve-se uma outra pedagogia, uma pedagogia onde o aluno participa
ativamente dos ambientes de ensino, aliás, um ambiente em que a interação e
participação efetiva do aluno é fundamental para que o processo tenha vida,
exista e se movimente. Participação esta que nas escolas tradicionais, a não
participação do aluno não impede o professor de considerar aula
realizada. Já no AVA, a não participação do aluno culmina com a
impossibilidade da realização e desfecho do processo de ensino aprendizagem.
Em
um ambiente virtual de ensino é natural que o aluno seja coautor das
informações e o compartilhamento de saberes é a praxes desta nova pedagogia da
Web 2.0.
Por
estar assim estruturada, a Web 2.0 gera naturalmente uma nova pedagogia de
ensino aprendizagem em detrimento de pedagogias centradas no professor como
detentor do conhecimento. As tecnologias da Web 2.0 no ensino, inibe e
aniquila comportamentos ligados ao ensino tradicional.
No
AVA, todos são igualmente importantes diante do conhecimento, pois compartilhar
é palavra de ordem. Assim, dentro de um ambiente interativo cumprem-se as
palavras de Freire (2011: 105) “Por isto é que esta educação, em que educadores
e educandos se fazem sujeitos do seu processo, superando o intelectualismo
alienante, superando o autoritarismo do educador “bancário”, supera também a
falsa consciência do mundo”.
Aplicativos
web 2.0
Podcast- é uma página da Web que permite a utilização de imagem, vídeo, áudio,
onde através do download os ficheiros áudios estão disponibilizados para
descarregamento, permitindo poder descarregar para o computador ou para os
dispositivos portáteis, como o ipod, leitores de mp3, etc.
Os
podcasts podem ser utilizados em atividades como:
o
Criação de programas de áudio,
audiobooks;
o
Concepção de programas de
notícias, anúncios e comerciais;
o
Desenvolver edição de
áudio;
o
Incidir a diferentes ritmos de
aprendizagem dos alunos;
o
Desenvolver a interação entre o
ato de falar e o de ouvir,
possibilitando uma aprendizagem mais expressiva do que somente o ato de
ler;
o
Desenvolver a criatividade para
integração de sons e imagens;
o
Promover uma aprendizagem colaborativa.
Wiki- é um serviço da Internet que permite a edição de documentos,
gerando um espaço de troca de informações por um determinado grupo,
proporcionando um ambiente colaborativo entre os seus usuários. Alguns
professores a utilizam a Wiki com os alunos em projetos on-line.
Com eles o professor poderá indicar
atividades colaborativas como:
o
Registrar manuais;
o
Divulgar atividades e
reflexões;
o
Revelar notícias e anúncios;
o
Apresentar trabalhos de
alunos.
Blog- é uma ferramenta de comunicações, que permite troca de informações,
onde o usuário pode postar seus textos escritos, imagens, vídeos, músicas,
links, entre outros.
O Blog se trata também de uma ferramenta
que incentive a interação entre estudantes.
Eles podem ser úteis nas atividades
educacionais como:
o
Desenvolvimento de Projetos de Ensino e
Aprendizagem,
o
Construção de materiais didáticos,
o
Favorecimento do desenvolvimento dos alunos em determinados
tópicos.
o
Desenvolvimento da aprendizagem
colaborativa
Texto editado pelos alunos de Licenciatura em Educação Musical:
Angélica Ferreira
Alves Araujo
Ernesto Floro de Melo
Estela Lucia Sanches
Pacheco
Libiane Cristine Barroso
Lislei Cezare Cogo
Lucinei Cezare Cogo
Sidnéia Otaviani de
Melo
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