sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Web 2.0 e Educação Musical

            A web foi criada com a finalidade de compartilhamento de informações.  Sua implementação se dá através da utilização do protocolo HTTP para transferência de hipertexto pela internet. Esses hipertextos são estruturas textuais de diferentes linguagens como os textos escritos, os áudios, os vídeos e as imagens que se tem acesso.
            São utilizados sufixos numéricos no campo da informática para especificar novas versões de softwares, esses números apresentam correções e mudanças em suas ferramentas. O termo web 2.0 em relação ao temos anterior 1.0, não quer dizer que houve essas mudanças tecnológicas na estrutura da web, essa mudança para 2.0 tem mais a ver com a nova forma e a postura que os usuários vêm utilizando a web, interagindo com conteúdos produzidos por outros usuários e compartilhando entre si num nível planetário.      Esse potencial colaborativo se deu na ultima década e essa evolução aconteceu naturalmente, devido à globalização e a necessidade da troca de ideias e informações.
            Os webwares como moodles, blogs, wikis, rede de relacionamentos, entre outros, cada vez se tornam melhores por estarem num nível de grande utilização por seus usuários e esses aplicativos são os grandes colaboradores para o avanço da educação e principalmente para a educação musical.
            Através da web 2.0 muitos profissionais da educação puderam voltar a estudar, se profissionalizar, elevando seu nível de conhecimentos e eficiência para as práticas pedagógicas.
            Os pedagogos musicais precisaram recorrer a uma nova forma de ensinar música, tornando assim necessários se tornarem acadêmicos novamente. A web 2.0 oportunizou a educação a distância que foi uma das mais significativas transformações para o progresso da educação musical. Dentro da educação à distância podemos citar o moodle como um exemplo de evolução para a educação musical, nele se tem a oportunidade de interatividade e compartilhamento onde materiais de estudos, documentários, áudios, entrevistas são disponibilizados para seus usuários que poderão ser acessados a qualquer hora em diferentes lugares. No moodle existem os fóruns de discussões onde se tem a troca de conhecimentos entre diversos usuários, a troca de repertório para o trabalho como futuro educador também é oportunizado nesse ambiente e é constante e sem custos.
            A web 2.0 proporciona o aperfeiçoamento educacional e profissional, impulsiona a autonomia com alto grau de conhecimento e compartilhamento. A geração 2.0 trouxe inúmeras tecnologias e ferramentas com grande potencial para a sociedade, mas principalmente para a educação musical em particular.

            Como utilizamos Web 2.0 enquanto alunos e enquanto professores
            As leituras demonstram que há um grande avanço, com relação ao uso das tecnologias pelos professores e alunos, como um recurso a mais na produção do ensino e conhecimento. Entretanto, há grandes desafios a superar rumo à construção de uma educação que contemple todas as formas de ensinar e aprender valendo-se de todos os recursos disponíveis que a sociedade moderna oferece. Castells (2009) diz que o poder tem medo da internet, pois a relação de poder entre os professores e alunos não faz nenhum sentido nas redes sociais, por isso que a maioria dos professores relutam em ter uma conta em algum site de rede social, tais como Orkut, Facebook, Youtube, entre tantos outros que têm.
            Falando especificamente da educação, professor ganhou uma importante ferramenta para intermediar o processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, é fundamental que sejam analisadas todas as possibilidades que se somaram ao ensino com a informática e, com isso, adequar o planejamento pedagógico da escola. Tudo porque existe um novo perfil de aluno, muito mais ligado e interessado em novas tecnologias.
            O desafio educacional em pauta consiste em como organizar o ensino de forma que ele fique significativo e principalmente atrativo para os alunos.  Podemos afirmar que a produção do conhecimento por meio das tecnologias é um assunto rotineiramente debatido dentro do ambiente escolar atualmente, contudo a utilização dessas ferramentas por parte do professor ainda tem causado certa "timidez" no momento de planejar suas ações pedagógicas.
            Diante disso podemos explicar como os nossos alunos ficam ansiosos em aprender utilizando as novas tecnologias e o quão decepcionado ficam ao estudar pelos mesmos métodos que nossos pais e avós aprendiam. Hoje os alunos podem pesquisar trocar experiências, se relacionar e aprender tudo ao mesmo tempo e, isso pode ser proporcionado em um espaço muito amplo, a Web 2.0, por meio de recursos Wikis por exemplo, ou até mesmo através de sites onde o professor coloca textos, vídeos e links que podem gerar temas para reflexão e comentários posteriores havendo interação entre os educandos. Wiki são páginas da web onde todos os usuários com direito de participação podem criar páginas, editar textos, e criar links de maneira simples, basta editar o texto e poderá alterar o texto, depois é só salvar.
            Na web 2.0 também podemos utilizar como fonte de pesquisa a wikipédia, que é uma enciclopédia escrita colaborativamente pelos internautas, além de muitas outras ferramentas ela auxilia na aprendizagem efetiva dos alunos. Podemos criar, editar e recriar dentro das wikis produzindo um texto coletivo, onde todos interagem e produzem conhecimento. Nessa direção acreditamos que devido a evolução tecnológica no século XXI, os métodos de ensino e aprendizagem cooperativa são de grande valia, pois possibilitam que os envolvidos se beneficiem de todo o processo pedagógico.
            A web 2.0 é uma ótima ferramenta para ser utilizada por professores e alunos, tendo em vista que podemos compartilhar qualquer produção com qualquer pessoa em qualquer lugar, o educador tem que rever suas práticas e refletir sobre as mudanças de hábitos e comportamentos na sociedade moderna. Temos que nos apropriar das tecnologias atuais, trabalhando como um mediador na construção de conhecimentos, transformando o aluno num ser pensante e motivado para a troca de experiências.
            Já para o professor ela pode auxiliar em vários aspectos, com divulgação de trabalhos, elaboração de textos, troca de experiências, exibições de links, o que torna um diferencial nas aulas, independente da disciplina em que for utilizada. Um dos melhores exemplos da web 2.0 é a Wikipédia. Uma enciclopédia online, onde qualquer pessoa pode alterar, acrescentar, melhorar qualquer verbete. Tornando-se um ambiente colaborativo.     Dessa forma, qualquer pessoa com acesso a Internet pode se beneficiar deste recurso tendo a sua disponibilidade diferentes conteúdos educacionais, que muitas vezes se complementam e facilitam a compreensão da matéria. Além disso, os próprios usuários podem criar conteúdos multimídias e disponibilizá-los para na rede. Ao receber o conteúdo, a rede pode avaliá-lo, fazer comentários (tanto para o criador como para outros usuários), ou propor formas de melhorar o conteúdo, ou seja, tanto os receptores da informação quanto os produtores estão continuamente avaliando e melhorando o conteúdo disponível.
            Trabalhar com essa ferramenta é um mundo de constante criação e de novas descobertas. E a cada dia vão surgindo novas ferramentas de colaboração, com novos recursos, com mais funções e com muitas curiosidades. Devemos usar essa nova plataforma da web para melhorar nosso planejamento, atingindo sempre nossos objetivos e principalmente que o aluno tenha um aprendizado significativo.
            O professor precisa saber fazer sua “teoria” própria, cuja adequação é resolvida na prática: se o aluno aprender bem, vale a pena. Se não, nenhuma teoria interessa. Ao final, as escolas deveriam ser vistas como organizações nas quais professores e alunos aprendem bem, o que já sugere não definir mais professor pelo ensino. São profissionais da aprendizagem.
            Já falando sobre o aluno, quando o aluno lê e até mesmo copia uma parte para dentro de seu texto, muitas vezes acusam-no de plágio, segundo a própria lei que protege a propriedade intelectual, mas não seria esse o gesto de todo e qualquer pesquisador quando faz sua pesquisa bibliográfica ao amontoar dezenas de citações? A única diferença é que o aluno ainda não sabe dar o crédito àquele que escreveu essa ideia primeiro que os outros. O conhecimento só é produzido a partir de uma ideia anterior, os questionamentos só podem surgir nessa dinâmica de confirmação e recusa de ideias anteriores, processo este que o aluno precisa aprender e só vai fazê-lo quando ganhar autonomia para produzir seu conhecimento a partir de sua experiência de vida e de aprendizagem. Dessa forma, pode-se perceber que o uso das ferramentas da Web 2.0 pode trazer diversos benefícios adicionais ao ensino tradicional, principalmente por permitir novas práticas pedagógicas e formas de aprendizagem mais ativas e interativas na qual o próprio aluno pode ser o responsável por criar conteúdo e ferramentas que facilitem/auxiliem o aprendizado.
            E o professor, neste tipo de construção educativa, adquire a função de orientador de seus alunos, devendo organizar situações de aprendizagens e proporcionar adequada interação entre todos os envolvidos nessa produção. E, no decorrer destas atividades deve mediar a construção textual de forma a favorecer a crítica e a autocrítica por parte de todos os envolvidos na construção, desconstrução e reconstrução do trabalho textual colaborativo. Sendo assim, o centro do processo educativo deixa de ser o da reprodução para focar-se na busca de um processo de reflexão de forma a reconstruir o conhecimento existente, acrescentando a ele novas reflexões, propostas e argumentos com o objetivo de formar cidadãos críticos e capazes de intervir na sociedade, transformando-a em um espaço mais justo e igualitário para todos e, proporcionando assim, uma formação mais integral dos educandos.  A web 2.0 está mudando uma das categorias que sustentou o mundo moderno: a de que uma pessoa cria e se torna dono de uma ideia simplesmente porque a assinou. A ideia de autor, desse modo, precisa ser repensada. O autor deve deixar de tratar sua escrita com uma atitude paternal, sua obra não faz parte de sua progênie. Seu gesto deve ser de entregar sua escrita para o mundo e deixar que ela sozinha se fixe ou se transforme pelo olhar do outros, alimentando um ciclo virtuoso de produção e enriquecimento do conhecimento, seria criar uma nova lógica das heranças onde não há um único herdeiro, mas sim todos receberiam as heranças do conhecimento simplesmente porque ele pertence a todos.
            Há muito tempo sabe-se que a motivação dos alunos é fundamental para o desenvolvimento educacional. Todos nós já participamos de trabalhos em grupos. Quem nunca fez cartazes em escolas, ou mesmo divisões simples de tarefas para realizar uma tarefa educacional? Agora esses trabalhos são feitos através da internet. O trabalho em grupo permite celebrar a diversidade e adquirir habilidades e atitudes sociais básicas e funcionais para o funcionamento democrático e para a socialização do conhecimento.
            Porém com a evolução crescente do uso das tecnologias o trabalho em grupo mudou configuração, não há mais como o professor pedir um trabalho e não explorá-lo diante das diversas ferramentas que a WEB 2.0 nos disponibiliza. O trabalho em grupo além de possibilitar uma interação entre os colegas, também proporciona uma interação com as diversas mídias, ampliando a oportunidade de pesquisa e diálogo com o tema proposto. É a interação entre iguais que produz uma melhora da comunicação e o conflito cognitivo é determinante para que o sujeito possa reexaminar as suas ideias e transformá-las e assim receber um retorno dos demais. Devemos perceber que é na relação de interação social que o estudante desenvolve maior interesse pelo aprendizado e uma das formas para apoiar o ensino-aprendizagem a se tornar mais atrativo são as tecnologias (computador, internet, vídeos e, etc). A classe docente em sua maioria já está mais do que ciente de que há uma grande evolução tecnológica e que não há como voltar para trás ou estagnar-se, pensando nessa evolução como um simples modismo. Sendo assim, não tem como ficar indiferente a esse processo, pois seus alunos não estão. Grande parte das salas de aulas da nossa realidade já não é mais a mesma, é bem diferente do que era há alguns anos atrás. O público alvo do professorado está diferente e as necessidades sociais são outras, pois vivemos na era da globalização que exige do contexto escolar uma postura bem diferente e bem mais complexa que atenda este mundo cada vez mais informatizado.         Com a grande revolução e combinação das tecnologias da informação e da comunicação não cabe mais uma educação “quadradinha e fechada em seus muros escolares”. É preciso que as escolas abram seus portões para essa combinação que só tem a ajudar na aprendizagem dos conteúdos escolares. Mas, para que isso aconteça, faz-se necessária uma mudança na formação dos professores que precisam estar preparados para ensinar e aprender com seus alunos as novas realidades que os ajudarão nas demandas do futuro.
            Atualmente a escola vive uma dicotomia, uma separação do que se vive dentro e fora da escola. Ela precisa estar online para existir, para aprender, para dar e receber e nesse sentido a Web 2.0 pode contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e para atenuar essa a separação entre o que há na escola e o que há fora dela, cada vez mais dominado pelo acesso aos serviços proporcionados por meio da Internet. A integração de várias dessas ferramentas na prática educativa possibilita que os alunos se envolvam no processo de ensino e aprendizagem tornando-os produtores do seu próprio conhecimento.     O simples fato de poderem escrever online é estimulante para os alunos, pois passam a ser muito mais empenhados e responsáveis pelas suas publicações. É diante desse contexto, que a Web 2.0 é uma oportunidade de aprendizagem significativa no ambiente escolar, pois pode contribuir para melhoria da qualidade de ensino e atenuar a separação entre a escola e o meio envolvente, cada vez mais dominado pelo acesso aos serviços proporcionados através da internet. Tratar de tecnologias na escola engloba, na verdade, a compreensão dos processos de gestão de tecnologias, recursos, informações e conhecimentos que embarcam relações dinâmicas e complexas entre parte e todo, elaboração e organização, produção e manutenção (ALMEIDA, 2005).
            A Web 2.0 é uma tecnologia que tem um potencial maravilhoso, pois pode criar ambientes de aprendizagens inovadores e surpreendentes para os alunos. Os blogs, as wikis e ainda os podcasts são as ferramentas da Web 2.0 mais difundidas e utilizadas em contextos educativos. O aluno dessa geração gosta do que é novo, ele precisa ser desafiado.       É nesta perspectiva, que as ferramentas da Web 2.0 se tornaram uma plataforma de produção poderosa. Com a integração dessas várias ferramentas existentes na internet, o cotidiano escolar acaba favorecendo ao aluno um envolvimento no processo de ensino e aprendizagem, o que o torna produtor do seu próprio conhecimento.
            Realmente, é necessário explorar ao máximo as potencialidades que a Web 2.0 tem a oferecer, não somente aos alunos, mas também aos professores e a toda unidade escolar. O contexto educacional precisa se adaptar a essa nova geração, precisa renovar, porque “Uma escola que se fecha não está em condições de aprender, nem de se desenvolver.” (Guerra, 2001: 60). A comunidade escolar precisa se conscientizar que metodologia de ensino tradicional aplicada hoje não consegue atingir a todos os alunos, pelo fato que o mundo não é como era há algumas décadas passadas e os nossos alunos acompanham esta mudança, pois eles fazem parte deste ciclo mutável.
           
            O potencial  tecnológico alcançado pelo educador musical com formação acadêmica em EAD 
            Fazer parte de uma formação acadêmica pautada essencialmente em ambiente online proporcionou a nós, futuros educadores musicais, o privilégio de estar um passo à frente dos demais profissionais que estarão atuando em nossa companhia.
            No início da graduação às vezes ficávamos indignados com a avalanche de softwares que precisávamos manusear; mas com o tempo fomos percebendo que estávamos nos preparando para uma atuação pedagógica inserida nas exigências tecnológicas da contemporaneidade. Quando praticamos e convivemos de forma significativa os procedimentos que envolvem as TICs, automaticamente essas ações vão se tornando parte integrante do cotidiano e portanto terão grande influência em nossas  práticas pedagógicas.
            Nossos futuros alunos nasceram na era digital  onde  o mundo tecnológico é algo natural; então a variedade de softwares e programas que utilizamos na EAD apropriou-nos do dialeto e das atitudes dos mesmos.
            De acordo com Gainza (1964) uma condição primordial para alguém dedicar-se à delicada tarefa de ensinar, é sentir uma verdadeira paixão pelo objeto de ensino. Esse sentimento vem acompanhado de um grande desejo ou necessidade de multiplicar e difundir esse foco de interesse.
            Gainza (1964)  ainda afirma que para contribuir com um ensino de qualidade,  a paixão precisa vir  acompanhada pelo conhecimento profundo sobre a matéria que se ensina, mediante uma sólida preparação pedagógica.
            Então podemos afirmar que em nossa formação aprendemos a gerenciar e integrar os saberes tecnológicos às nossa praticas e o maior desafio profissional será manter o nossos aluno sempre interessado em buscar novos conhecimentos, usando a comunicação multimídia.
            Entretanto, precisamos atentar para o fato de que as ferramentas tecnológicas estão em constante mutação e isso nos leva à constante busca por capacitação continuada e ao compartilhamento de experiências e vivências com outros profissionais da área.
  
AVA – O Ambiente Virtual de Aprendizagem
            Com Web 2.0, aplicações como WebCT, o Teleduc e o Moodle, destinados a organização de salas de aulas virtuais, trouxeram instrumentos para que a relação professor e aluno seja ressignificada, ou seja, construir uma relação mais viva.  
            Em se tratando de um ambiente virtual destinado a aprendizagem, pensa-se primeiramente no letramento digital dos alunos e na formação responsável e criativa para que o aluno possa cooperar e agir dentro de princípios de uma grande equipe on line, onde todos colaboram responsavelmente com a formação e informação do outro.
            Olhando atentamente para as possibilidades dos AVA poderemos ver o sonho de uma escola participativa onde todos, alunos, professores, tutores e outros, constroem mutuamente o ambiente de aprendizagem e contribuem para o desenvolvimento individual, do grupo e do processo.
            A Web 2.0 traz possibilidades educacionais que há tanto, educadores como Anízio Teixeira, Paulo Freire desejaram: um espaço educacional onde o aluno seja tão importante quanto o professor, na construção do seu próprio conhecimento. 
            Já houve momentos na educação em que parecia inacessível o sonho de uma escola diferente, onde o aluno fosse co-autor do seu próprio desenvolvimento, pois mudar um sistema plantado com raízes profundas e que se alimenta de comportamentos autoritários e centralizadores, parecia mesmo que a pedagogia de Freire, por exemplo, ficasse apenas como prenuncio inviabilizável. Porém, diante das TIC , paralelamente às escolas de comportamento tradicional , desenvolve-se uma outra pedagogia, uma pedagogia onde o aluno participa ativamente dos ambientes de ensino, aliás, um ambiente em que a interação e participação efetiva do aluno é fundamental para que o processo tenha vida, exista e se movimente. Participação esta que nas escolas tradicionais, a não participação do aluno não impede o professor de considerar aula realizada.  Já no AVA,  a não participação do aluno culmina com a impossibilidade da realização e desfecho do processo de ensino aprendizagem.  
            Em um ambiente virtual de ensino é natural que o aluno seja coautor das informações e o compartilhamento de saberes é a praxes desta nova pedagogia da Web 2.0.
            Por estar assim estruturada, a Web 2.0 gera naturalmente uma nova pedagogia de ensino aprendizagem em detrimento de pedagogias centradas no professor como detentor do conhecimento. As tecnologias da Web 2.0 no ensino,  inibe e aniquila comportamentos ligados ao ensino tradicional.
            No AVA, todos são igualmente importantes diante do conhecimento, pois compartilhar é palavra de ordem.  Assim, dentro de um ambiente interativo cumprem-se as palavras de Freire (2011: 105) “Por isto é que esta educação, em que educadores e educandos se fazem sujeitos do seu processo, superando o intelectualismo alienante, superando o autoritarismo do educador “bancário”, supera também a falsa consciência do mundo”. 

            Aplicativos web 2.0  
            Podcast- é uma página da Web que permite a utilização de imagem, vídeo, áudio, onde através do download os ficheiros áudios estão disponibilizados para descarregamento, permitindo poder descarregar para o computador ou para os dispositivos portáteis, como o ipod, leitores de mp3, etc. 
            Os podcasts podem ser utilizados em atividades como: 
o   Criação de programas de áudio, audiobooks;
o   Concepção de programas de notícias, anúncios e comerciais; 
o  Desenvolver edição de áudio; 
o  Incidir a diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos; 
o  Desenvolver a interação entre o ato de falar e o de ouvir,  possibilitando uma aprendizagem mais expressiva do que somente o ato de ler;
o Desenvolver a criatividade para integração de sons e imagens;
o Promover uma aprendizagem colaborativa.  
  
            Wiki- é um serviço da Internet que permite a edição de documentos, gerando um espaço de troca de informações por um determinado grupo, proporcionando um ambiente colaborativo entre os seus usuários. Alguns professores a utilizam a Wiki com os alunos em projetos on-line.
Com eles o professor poderá indicar atividades colaborativas como: 
o    Registrar manuais; 
o    Divulgar atividades e reflexões; 
o    Revelar notícias e anúncios; 
o    Apresentar trabalhos de alunos.  

            Blog- é uma ferramenta de comunicações, que permite troca de informações, onde o usuário pode postar seus textos escritos, imagens, vídeos, músicas, links, entre outros. 
O Blog se trata também de uma ferramenta que incentive a interação entre estudantes. 
Eles podem ser úteis nas atividades educacionais como: 
o    Desenvolvimento de Projetos de Ensino e Aprendizagem, 
o    Construção de materiais didáticos, 
o    Favorecimento do desenvolvimento dos alunos em determinados tópicos. 
o    Desenvolvimento da aprendizagem colaborativa  


Texto editado pelos alunos de Licenciatura em Educação Musical:

Angélica Ferreira Alves Araujo 
Ernesto Floro de Melo 
Estela Lucia Sanches Pacheco 
 Libiane Cristine Barroso
Lislei Cezare Cogo 
Lucinei Cezare Cogo 
Sidnéia Otaviani de Melo 



Referências bibliográficas:
A Web 2.0 como espaço de autoria e aprendizagem na educação. Disponível em <http://wiki.semed.capital.ms.gov.br/index.php/A_WEB_2.0_como_um_espa%C3%A7o_de_autoria_e_aprendizagem_na_educa%C3%A7%C3%A3o.  Acesso 26 ago 2015
CANTINI, Marcos Cesar et al. O desafio do professor frente as novas tecnologias.Disponível em: <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2006/anaisEvento/docs/CI-081-TC.pdf&gt; Acesso em: 29 ago. 2015. 
Educação a distância baseada na Web 2.0: a emergência de uma Pedagogia 2.0 Disponível em < http://www.pucminas.br/imagedb/mestrado_doutorado/publicacoes/PUA_ARQ_ARQUI20120827100102.pdf. Acesso 27 ago 2015.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 50ª. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
MOTA, Pedro Alexandre da Silva e COUTINHO, Clara Pereira. Podcasting: relato de uma experiência na disciplina de Educação Musical. 2009. Disponível em:https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9422/1/F08.pdf . Acesso em: 30 ago 2015.
Novas formas de produção de conhecimento: utilização de ferramentas da web 2.0 como recurso pedagógico.Disponível:  <revistas.udesc.br/index.php/udescvirtual/article/download/1655/1332>. Acesso em: 30 ago 2015.
Universidade Federal de São Carlos. Tecnologia da Internet Para a Educação Musical 1. Livro eletrônico: Web 2.0. Unidade 2. Disponível em: <>. <http://ead2.sead.ufscar.br/mod/book/view.php?id=111187"=111187>.  Acesso 29 ago 2015

A relação Professor X Aluno no processo de ensino aprendizagem. Disponível em http://pt.slideshare.net/guest1c37d0/relao-professor-aluno. Acesso 01 set 2015.

Web 2.0 sites. Disponível em https://meipta.wordpress.com/2012/10/15/web-2-0-sites/. Acesso 01 set 2015.

Educação a distância – Mobilidade e Web 2.0. Disponível em http://www.authorstream.com/Presentation/cigrobson-1707663-educa-dist-ncia-ead-mobilidade-web-2-0/  Acesso 01 set 2015.


Mundo podcast. Disponível em http://mundopodcast.com.br/podcasteando/produzir-midiakit-podcast/  Acesso 01 set 2015.


Web 2.0.  Disponível em <http://pt.slideshare.net/MaguiAGonzalez/web-20-blogs-y-wiki-33600627 > Acesso 01 set 2015.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Olá pessoal,

Conheço um site onde encontramos muitos Jogos que ajudam a desenvolver  habilidades musicais de percepçao, teoria musical e muito mais...




Excelentes para indicá-los para nossos alunos internautas.




Pratique música: http://www.pratiquemusica.com.br/jogos.jsp

Atividades Musicais




Muito legal esta atividade para trabalhar em sala de aula.


Fonte:http://www.smartkids.com.br/